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Sustentabilidade financeira é a capacidade do ente público em realizar suas funções primordiais de alocação e distribuição de recursos de modo eficiente, eficaz e efetivo ao longo do tempo. Uma boa gestão dos recursos públicos pressupõe o atendimento as demandas sociais e a otimização do custeio da máquina pública nos tempos presente e futuro de uma comunidade. Nesse contexto, esta pesquisa se propõe a responder a seguinte pergunta: “entre as diversas metodologias já existentes, qual o conjunto de indicadores que melhor expressa a sustentabilidade financeira de municípios?”. O objetivo geral deste trabalho consiste em avaliar e definir indicadores para uma melhor compreensão sobre a evolução da sustentabilidade financeira de municípios, com a aplicação do modelo delimitado à cidade de Toledo no Paraná. Desse modo, para a execução do estudo de caso, foi selecionado um conjunto de 20 indicadores agrupados em torno de 7 categorias, tais como autonomia, liquidez, etc. Com relação as classificações metodológicas, este estudo pode ser descrito como aplicado, descritivo, e com relação a forma de abordagem do problema, predominantemente quantitativo. Entre os principais resultados encontrados, está a queda das receitas de transferências em detrimento de um aumento de receitas próprias do município (especificamente, as de contribuição e patrimoniais); diminuição da capacidade de realizar investimentos; e aumento das despesas de pessoal e outras receitas correntes. As principais conclusões revelam uma busca positiva dos gestores por maior autonomia do município, ao mesmo tempo que incorrem em economias deliberadas de recursos, deixando de executar uma parcela significativa do orçamento.

Indicadores; Financeiros; Municípios; Governança; Pública