Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), VII Seminário de Extensão de Inovação da UTFPR

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Produção do pinhão no Município de Clevelândia, região Sudoeste do Paraná: Aspectos da obtenção e sua importância.
FERNANDO IOP

Última alteração: 2018-10-07

Resumo


A Araucaria angustifolia interage diretamente com a fauna local, através de roedores e aves, em especial a gralha azul que além de se alimentar do fruto, provoca a sua dispersão. Antecedendo ao dia 1o de Abril, fica proibida à extração, comércio e armazenamento do pinhão, mesmo que tenham Araucárias com pinhas maduras. Para muitas famílias, a comercialização do pinhão não é apenas um incremento de renda, representa a sua sobrevivência. O objetivo desse trabalho, se deu em acompanhar a questão social e econômica dos envolvidos, compreender as informações e conhecimento que os mesmos têm sobre a dinâmica da Araucária no sistema, além de poder mensurar o percentual de germinação das sementes de pinhão verde em comparação ao maduro. Ao entrevistar os comerciantes, os mesmos já atuam na atividade há alguns anos, os mais jovens não acreditam que a espécie entrará em extinção, diferente dos mais antigos, que observaram a redução das áreas ao longo dos anos e consideram que se nada for feito, as áreas entrarão em extinção devido à expansão do agronegócio. Comparando os testes de germinação, o pinhão maduro obteve 69,4% de germinação, contra 2,5% do pinhão verde, justificando a determinação da portaria nº 046/2015 do IAP. Apesar de haverem variedades de ciclo mais precoce em relação a outras dentro da espécie, faz com que a coleta do pinhão a campo se generalize, extraindo o pinhão verde junto ao maduro, destinando esse material ao comércio fora da data legal, prejudicando o sistema como um todo.

Palavras-chave


Araucaria angustifolia. Gralha Azul. Socioeconômico. Maturação

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