A produção de soja vem crescendo mundialmente, porém, esse crescimento pode ser limitado com os danos provocados pela ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi), sendo a principal doença da cultura. O objetivo desse projeto de extensão foi fazer o monitoramento da ferrugem asiática com o auxílio de escala diagramática, afim de recomendar a aplicação do fungicida no período ideal, em nível de agricultor. O experimento foi implantado na safra 2017/2018, sendo concedidas duas áreas de soja por produtores rurais, no município de Itapejara D’Oeste – PR. Após a semeadura ser realizada, demarcou-se, em delineamento de blocos ao acaso, as parcelas para monitoramento da ferrugem asiática ao longo do ciclo da cultura, bem como para a aplicação dos seguintes tratamentos: T1 - consistiu em fazer o monitoramento da doença e, ao verificar os primeiros sintomas, deveria fazer aplicação do fungicida; T2 - a primeira aplicação de fungicida realizada ao mesmo tempo que o agricultor, e depois de monitoramento semanalmente, verificando-se a doença na área, ou seu progresso, aplicaria novamente; T3 - padrão dos produtores; T4 – controle, sem aplicação de fungicida. Os resultados encontrados mostraram que o manejo do produtor (T3) e a testemunha (T4) tiveram as melhores produtividades, não tendo diferença entre si. A partir dos resultados foi possível concluir que, quando se faz a semeadura da soja no final de setembro e início de outubro é possível escapar dos danos ocasionados pela ferrugem sem aplicação de fungicidas, o que gera economicidade ao agricultor, e consequentemente, aumento de receita por unidade de área cultivada, o que é algo bem diferente do que ocorre na prática, baseado na pressão de venda das revendas de produtos agrícolas.