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A inflação dos alimentos que compõe a cesta básica em tempos de COVID-19: uma análise na cidade de Londrina/PR
Bruno Mologni Mologni, Marcos Jeronimo Goroski Rambalducci, Camilla Lie Kataoka, Victor Izar Gonçalves

Última alteração: 2020-11-11

Resumo


A pandemia de COVID-19, uma doença respiratória aguda causada pelo Corona vírus foi identificada pela primeira vez em Wuhan, na China em dezembro de 2019. Em 26 de fevereiro foi confirmado o primeiro caso em solo brasileiro e 15 dias depois o Ministério da Saúde regulamentava critérios de isolamento e quarentena a serem aplicados pelas autoridades sanitárias em pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus. Este foi o gatilho que deu início a uma corrida aos supermercados para adquirir alimentos para serem estocados em casa, pelo temor de desabastecimento em função do alastramento da doença. Esta demanda desenfreada levou a falta de vários produtos, dentre eles aqueles que compõe a cesta básica de alimentos, o que poderia gerar um processo inflacionário, comprometendo a capacidade de consumo especialmente nas famílias mais pobres. Esta pesquisa procurou identificar a ocorrência de majoração nos preços dos produtos que compõe a cesta básica nacional em Londrina/PR nos meses subsequentes ao início da pandemia no Brasil, valendo-se de análise quantitativa e concluiu que estes se mantiveram relativamente comportados na comparação com os preços praticados nos meses antecedentes ao vírus e na comparação com o mesmo período dos 10 anos anteriores.

Palavras-chave


Consumo; Alimentos; Controle de preços.

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