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Lipídios de alto valor agregado
CARLOS ALBERTO STOCHI JUNIOR, LUÍS FERNANDO CABEÇA, JUNIOR CESAR GOBBI FARIAS

Última alteração: 2020-11-08

Resumo


A soja que hoje cultivamos é muito diferente de suas espécies ancestrais, que eram plantas rasteiras que se desenvolviam na costa leste da Ásia.  Sua evolução começou com o aparecimento de plantas oriundas de cruzamentos naturais entre duas espécies de soja selvagem que foram domesticadas e melhoradas por cientistas da antiga China. No final da década de 60, dois fatores internos fizeram o Brasil começar a enxergar a soja como um produto comercial, fato que mais tarde influenciaria no cenário mundial de produção do grão. A soja é composta por lipídios que são moléculas com um amplo grupo de compostos químicos orgânicos naturais, que constituem uns dos principais componentes dos seres vivos, formados principalmente por carbono, hidrogénio e oxigénio, apesar de também pode conter fósforo, nitrogénio e enxofre, entre os quais se incluem gorduras, ceras, esteróis, vitaminas lipossolúveis (como as vitaminas A, D, E, e K), fosfolipídios, entre outros. Entre as principais funções biológicas dos lípidos está o armazenamento de energia. O fato de se tratar de moléculas estruturais nas membranas e de intervir na sinalização celular A extração de lipídios é uma determinação importante em estudos bioquímicos, fisiológicos e nutricionais dos mais diversos tipos de alimentos e, portanto, deve ser realizada com acurácia. Algumas amostras requerem cuidados especiais para a obtenção da fração lipídica, pois fatores como co-extração dos componentes não-lipídicos e a oxidação indesejada podem influenciar a qualidade final da fração lipídica. Realizou-se o isolamento, seguidamente do fracionamento, ambos seguidos de análises e depois comparou-se o resultante com o parâmetro comercial.

 


Palavras-chave


Soja; Lipídios; Extração; Purificação

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