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Sensor para detecção de adulteração em etanol combustível
Última alteração: 2021-10-19
Resumo
No Brasil, o etanol combustível é, frequentemente, alvo de adulterações e a constatação disso requer análise cara e demorada ou imprecisa. Assim, foi proposto aqui a produção de um dispositivo baseado em nanopartículas de ouro (AuNPs) para a detecção de adulteração em etanol combustível. O efeito de ressonância de plasmon de superfície localizado gerado em AuNPs pode ser útil para determinar pequenas variações de índice de refração promovidas pela adição de impurezas em etanol. Para isso, AuNPs foram sintetizadas e imobilizadas sobre substrato de vidro com superfície amino-ativadas e sobrecamadas de nanopartículas foram montadas utilizando um linker, a cisteamina. As condições de obtenção e o número de sobrecamadas foi avaliado e o substrato com melhor resposta plasmônica foi alcançado com duas camadas de AuNPs usando cisteamina 6 mmol/L por 30 minutos. A análise da resposta plasmônica foi realizada utilizando soluções aquosas de etanol com diferentes concentrações. Um deslocamento espectral proporcional às variações de índice de refração das soluções seria o esperado. Contudo, os substratos testados obtiveram um comportamento não linear, principalmente em altas concentrações de etanol, onde foi observada uma intensa perda de eficiência. Assim, os substratos não apresentaram desempenho suficiente para aplicação na detecção de etanol adulterado com água.
Palavras-chave
Etanol; LSPR; AuNPs; Combustível Adulterado
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