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Design na Economia Solidária e suas implicações metodológicas
Última alteração: 2021-10-19
Resumo
A partir da experiência em extensão no projeto Rede Mandala – Rede Paranaense de Economia Solidária Campo-Cidade, este artigo coloca em cena processos metodológicos de Design. Questiona-se a eficácia de processos projetuais dominantes, associados a valores positivistas de progresso e que utilizam-se da técnica científica de redução, ao lidar com questões de cunho social, como são as demandas por projetos de coletivos autogestionários da Economia Solidária. Reconhecendo tal necessidade, a pesquisa recorre a base teórica na definição da faculdade de projetar presente na obra “O Conceito de Tecnologia” de Álvaro Vieira Pinto, reconhecendo a totalidade do processo histórico das contradições na atividade projetual, concretizando o verdadeiro projeto humano a partir de novas relações com o mundo, especialmente condições de trabalho, oferecendo maior embasamento para mudança social almejada pela Economia Solidária. A partir disso, é levantada a possibilidade de elaboração e aplicação de um processo projetual alicerçado na dialética, capaz de suprir demandas de Design de coletivos autogestionários da Economia Solidária.
Palavras-chave
Economia Solidária; Design; Dialética.
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