Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXII Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

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Seletividade à herbicidas aplicados em pré e pós emergência na cultura do Crambe abyssinica
EDUARDO LAGO, Mateus Torino, Elyoenay Gadiel, Thiago Fernando Nascimento, Wellyton Morgenrotd, Ketlyn Custodio Jung, Pedro Valério Dutra de Moraes

Última alteração: 2018-06-20

Resumo


O trabalho tem por objetivo avaliar a fitointoxicação de plantas de Crambe abyssinica sob diferentes tratamentos com herbicidas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em vasos de polietileno nas dependências da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos. Os tratamento foram construídos pelos herbicidas: Bentazon (720 g.i.a/ha); Metsulfuron (3,6 g.i.a/ha); Nicosulfuron (60 g.i.a/ha); Carfentrazona (20 g.i.a/ha); Fomesafen (250 g.i.a/ha); 2,4-D (1209 g.i.a/ha); Mesotriona (19,2 g.i.a/ha); Clethodim (108 g.i.a/ha); Atrazine (3500 g.i.a/ha). A fitointoxicação foi avaliada com uma escala gradual de 0% à 100% conforme a metodologia descrita por SBCPD (1995) durante 5 semanas em pré emergência e 3 semanas em pós emergência. Os resultados obtidos foram avaliados pelo teste de Tukey á 5% (p≤0,05). Em pré emergência todos os tratamentos tiveram fitotoxicidade severas, constando a morte total da maior parte das plantas. O tratamento que se diferenciou dos demais na última semana de avaliação foi o Nicosulfuron. Conclui-se que o tratamento pré emergente, o herbicida que não foi capaz de gerar fitotoxicidade alta em todas as plantas de crambe aos 35 dias após a aplicação, foi o Nicosulfuron. Já em pós-emergência o único herbicida que apresentou melhor seletividade foi o Clethodim, ou seja, em pós-emergência o Clethodim foi o único herbicida que não diferenciou-se da testemunha. Entretanto, deve ser realizado mais estudos com diferentes moléculas para encontrar mais herbicidas seletivos.

 


Palavras-chave


Crambe; Fitotoxidade; Planta de cobertura; Fitointoxicação