Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXII Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

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A influência da frequência fonética nas Substituições Diferenciais
Otavio Cavaline Neto

Última alteração: 2018-06-13

Resumo


Segundo postulado por Jenkins (2001) em seu Lingua Franca Core acerca da pronúncia da língua inglesa como uma língua franca, a fricativa linguodental vozeada /δ/ e, a não vozeada /Θ/ - das palavras com ‘th’ -, não se constituiriam como um empecilho para os falantes que buscassem a inteligibilidade. Entretanto, alguns autores como Reis (2010), Schadech e Silveira (2013), Koffi (2015) entre outros, discordam nesse quesito, apontando o fonema em questão como um possível complicador nas interações em língua inglesa. A metodologia deste trabalho consiste na comparação dos dados obtidos acerca das substituições diferenciais, advindas do site Speech Archives, visando identificar quais são as substituições mais frequentes por falantes de língua portuguesa, francesa, holandesa e alemã. Na sequência, será realizado um inventário com as palavras mais frequentes em cada um desses idiomas, formando assim um corpus para que a comparação possa ser realizada. Sendo assim, a Linguística Probabilística e o Modelo de Exemplares (Bybee, 2000; Pierrehumbert, 2001) seriam utilizados para testar a hipótese da realização das substituições diferenciais de acordo com as frequências dos fonemas em cada uma das línguas, verificando se os aprendizes de inglês como L2 estariam se utilizando de seus exemplares fonológicos de L1 a fim de promover uma aproximação com a representação desejada na L2. Observou-se pelos resultados da análise que a hipótese deste trabalho não é confirmada, uma vez que apenas a frequência dos fonemas nas línguas não é o suficiente para prever e confirmar as possíveis trocas.

 


Palavras-chave


Substituição diferencial, Th , Linguística Probabilística, [ð] , [θ].

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