A nutrição é uma das principais ferramentas para a produção animal, rebanhos bem nutridos, geralmente apresentam índices reprodutivos satisfatórios e, consequentemente o aumento de produção. Nos ovinos, o peso corporal tem grande importância na manifestação da atividade cíclica reprodutiva. Segundo González- Stagnaro (1991), ovelhas que chegam magras à época do parto, apresentam anestro pós-parto mais longo do que as que pariram com bom escore corporal. O lipídeo é considerado a fração mais energética dos alimentos. Comumente, utiliza-se ácidos graxos na dieta de matrizes em gestação, que têm menor capacidade física de ingestão, para aumentar a densidade energética melhorando, assim, os índices reprodutivos (PETIT, 2003). Para melhores resultados, e conseguintemente a produção deve-se observar cautelosamente o período gestacional das ovelhas, que pode ser divido em dois: nos dois primeiros terços da gestação (90 a 100 dias), o qual se observa baixo crescimento fetal; e no terço final da gestação, o qual há aumento de 70% do tamanho do cordeiro (SIQUEIRA, 1990). Sendo assim, na fase inicial as exigências adicionais de energia são menores, aumentando na fase final da gestação. A recomendação neste período pode variar de 1,3 a 2,0 vezes a necessidade de energia para a mantença (VALVERDE, 2000). O trabalho teve como objetivo avaliar o resultado da gordura protegida de óleo de palma na gestação e lactação de ovelhas e no desempenho produtivo e reprodutivo da ovelha.