OBJETIVO: A insensibilização por eletronarcose é comercialmente mais utilizada para insensibilização de frangos antes do abate. Contudo, em virtude do menor estresse animal atribuído ao método de insensibilização por atmosfera controlada de CO₂ seu uso tem sido sugerido. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do método de insensibilização na medida instrumental de cor (L*, a* e b*) e pH como um indicativo de estresse animal. MÉTODOS:  Frangos da linhagem Cobb com idade entre 42 e 48 dias foram submetidos à insensibilização por eletronarcose ou atmosfera controlada de CO₂ e abatidos seguindo as práticas comerciais industriais. Após evisceração (45 min post-mortem) determinou-se o pH das carcaças. Amostras de filés de peito de frango foram submetidas às determinações de pH e medida instrumental de cor 24 h post-mortem. RESULTADOS: Valores L* superiores e pH 45 min post-mortem inferiores (p ≤ 0,05) foram obtidos nas amostras provenientes de frangos insensibilizados por eletronarcose, o que está relacionado às condições de maior estresse animal. Contudo, o pH final (24 h post-mortem) e os valores de a* e b* não foram afetados (p > 0,05). CONCLUSÃO: A insensibilização por atmosfera controlada de CO₂ resultou em menor estresse animal do que eletronarcose de acordo com os resultados obtidos.