Atualmente, devido à grande produção brasileira de cana-de-açúcar, há um amplo número de resíduos provenientes da produção de alimentos que são subutilizados e poderiam ser melhor aproveitados. OBJETIVO: Devido a isso, este projeto teve como objetivo aproveitar estes resíduos da agricultura, neste caso, a palha do milho, utilizando o complexo enzimático de microrganismos para a produção de etanol segunda geração. MÉTODOS: As fases de pesquisa foram: coleta da amostra, tratamento da amostra, diluição seriada, plaqueamento, isolamento, medição do halo de degradação de celulose e processo fermentativo. Então, após o devido preparo da amostra com trituração, realizou-se uma diluição seriada de 10^-1, 10^-2, 10^-3 e 10^-4, a fim de que fosse possível contabilizar e isolar os microrganismos oriundos da palha de milho. Em seguida, foram depositadas por espalhamento em um meio de cultura com carboximetilcelulose para que os microrganismos se desenvolvessem e fossem isolados. A seguir, utilizou-se o índice de atividade enzimática para se avaliar a capacidade de produção de enzimas pelos microrganismos em meio sólido. RESULTADOS: A partir do índice enzimático, confirmou-se que foram selecionados microrganismos com baixa atividade enzimática, pois todas as amostras apresentaram índice enzimático muito menor do que 2,00. Por fim, foi realizada a fermentação da palha de milho para a obtenção de etanol e retirou-se amostras em tempos específicos. CONCLUSÕES: Assim, chega-se à conclusão que este estudo deve ser aprofundado com análises das amostras para quantificação e qualificação do etanol através de cromatografia gasosa com detector FID, detector por ionização de chama. Fica evidenciado que o resíduo de palha de milho é viável na produção de etanol de segunda geração, através de fermentação de açúcares da celulose, porém, em pequena escala.