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Concentração de lisozima sérica e no muco em pacus (Piaractus mesopotamicus) alimentados com cortisol exógeno.
Gabriel Kyoshi Rodrigues

Última alteração: 2018-05-30

Resumo


A relação estresse/sistema imune dos peixes geralmente é baseada por indicadores sanguíneos, entretanto, a primeira linha de defesa é o muco da superfície corporal. Deste modo, o presente estudo utilizou o cortisol exógeno mimetizando uma condição controlada de estresse nos animais para padronizar e validar metodologia para determinação da concentração de lisozima no muco dos peixes. Foram utilizados 40 juvenis de pacu (93,82±7,09 g) distribuídos em quatro caixas de polietileno (250L), alimentandos duas vezes ao dia com dieta controle e uma contendo cortisol (Sigma® 400mg/kg de ração) durante 12 dias. Após 0, 2, 4, 8 e 12 dias foram amostrados sangues e muco para a determinação da concentração de lisozima. Os dados foram submetidos à ANOVA e comparados pelo teste de Tukey (α=0,05). Peixes alimentados por 2 dias com a dieta contendo cortisol apresentaram maior (p<0,05) concentração de lisozima no muco. A concentração de lisozima sérica foi maior (p<0,05) nos peixes alimentados com cortisol. Neste contexto, o cortisol exógeno foi eficiente na indução das respostas fisiológicas ao estresse e a metodologia para determinação de lisozima no muco pode ser utilizado como ferramenta para avaliação da resposta imune dos peixes.

 


Palavras-chave


Estresse; Sistema imune; Peixes

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