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Análise de compostos voláteis em vinhos de uvas Vitis labrusca produzidos em Francisco Beltrão
Fernanda Manichi

Última alteração: 2018-05-30

Resumo


Neste trabalho, procurou-se determinar compostos voláteis de uvas Bordô e Niágara Branca, ambas Vitis labrusca, produzidos em Francisco Beltrão, Sudoeste do Paraná. Cinco amostras de vinhos tintos e cinco amostras de vinhos brancos de diferentes produtores da cidade foram analisadas por Cromatografia Gasosa, onde por meio de curvas de calibração, detectou-se o tipo de composto e suas concentrações no produto estudado. Os compostos voláteis estudados nas amostras foram: metanol, acetato de etila, 3-metil-1-butanol, 2-metil-1-butanol, butanoato de etila, acetato de isoamila, hexanoato de etila, álcool fenil etílico, octanoato de etila, fenil etil acetato, acetato de fenil etila, nonanoato de etila, decanoato de etila e dodecanoato de etila. Os álcoois superiores e aldeídos presentes nas amostras de vinho são apenas produtos secundários responsáveis pelo sabor e odor dos vinhos. O acetato de etila é o único que participa de forma negativa, pois concentrações superiores à 180 mg/L proporcionam gosto acético, caso este de duas amostras de vinho tinto (A = 775,1 mg/L e C = 213,3 mg/L). O limite máximo de metanol que o vinho de mesa deve ter é de 350 mg/L (Instrução Normativa nº 13, de 30/06/2005, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), porém, todas as amostras avaliadas mostraram valores acima desse valor (460,0 – 1832,7 mg/L), o que mostra preocupação visto que é uma substância neurotóxica.