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LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DAS ESPÉCIES DE TREPADEIRAS NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL
ALINE DIAS MORAES, Marcelo Galeazzi Caxambu

Última alteração: 2017-10-23

Resumo


Trepadeiras são plantas que usam outras plantas como suporte, para continuarem crescendo, sendo consideradas, em alguns casos, parasitas estruturais. A importância das trepadeiras é reconhecida em diversas áreas, quer seja no setor florestal, como plantas daninhas, quer seja no âmbito ecológico, como plantas importantes para o ecossistema. O Parque Nacional do Iguaçu é a Unidade de Conservação com maior área remanescente de Floresta Estacional Semidecidual do Sul do Brasil, contendo grande diversidade de espécies animais e vegetais. O presente estudo teve como objetivo o levantamento florístico preliminar das espécies de trepadeiras no Parque Nacional do Iguaçu. Para coleta do material botânico foram percorridas trilhas no interior do parque e bordas, sendo o material coletado e herborizado de acordo com as técnicas usuais em florística, sendo posteriormente incorporados ao acervo do Herbário da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Campo Mourão (HCF). Este estudo acrescenta 45 espécies de trepadeiras aos levantamentos anteriores. A família com maior número de espécies foi Bignoniaceae (17 espécies), seguida de Sapindaceae (13 espécies). Com relação a síndrome de dispersão, predominou a anemocoria, em 46% das espécies. O habito trepador volúvel foi predominante em 43% das espécies. Para a lista vermelha paranaense as espécies consideradas raras foram Poikilacanthus glandulosus, Prestonia riedelii, Prestonia tomentosa, Mikania micróptera e Schnella microstachya e uma em perigo, Trichostigma octandrum. Este estudo será conduzido até o ano de 2020.


Palavras-chave


Trepadeiras. Unidade de Conservação. Floresta Estacional Semidecidual. Mata Atlântica