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CASCA DE BATATA: DE RESÍDUO A EXTRATO ANTIOXIDANTE - COMPARAÇÃO DE TRÊS VARIEDADES
EMANUELI BACKES, AZIZA KAMAL GENENA

Última alteração: 2018-04-20

Resumo


O aproveitamento de resíduos têm sido uma prática com grande importância no contexto atual, por contemplar ganhos ambientais e econômicos. Este trabalho teve como objetivo a investigação e comparação de três variedades de casca de batata para obtenção de extratos antioxidantes. O potencial antioxidante dos extratos etanólicos das cascas secas das batatas inglesa (I), doce roxa (DR) e doce branca (DB) foi avaliado por meio dos métodos FRAP e β-caroteno. Para o método FRAP, calculou-se o equivalente de sulfato ferroso (ESF) o qual, para a DB foi de 166,30 mmol g-1, valor significativamente superior às demais variedades investigadas. Segundo o método β-caroteno, os resultados foram estatisticamente equivalentes para a DB (70,02%) e DR (74,66%), e superiores à I. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que a casca da batata possui compostos antioxidantes e que, dentre as variedades estudadas, a DB mostrou-se mais potente que as demais, seguida pela DR e então pela I. O aproveitamento desses resíduos é importante e vantajoso pelo valor agregado ao mesmo, pelos compostos antioxidantes serem de origem natural e ainda, pela preservação do meio ambiente com a minimização dos resíduos gerados.

 


Palavras-chave


Aproveitamento; Compostos bioativas naturais; Sustentabilidade