Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXII Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

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Avaliação da Ecotoxicidade de poluentes prioritários após o tratamento por processos oxidativos avançados
RHAISSA DAYANE DAYANE CARNEIRO

Última alteração: 2018-06-09

Resumo


O Brasil, desde 2008, é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, empregando agroquímicos no combate a pragas e vetores, impactando tanto a microbiota quanto a saúde humana. Visando a degradação dos contaminantes presentes no ambiente, têm-se os tratamentos por processos oxidativos avançados, que se baseiam na síntese de radicais livres que possibilitam a degradação do poluente, entre estes processos enquadram-se os tratamentos por UV/H2O2. O Malathion, agrotóxico selecionado para estudo, é um organofosforado do tipo C, amplamente utilizado em regiões rurais e urbanas no controle de pulgões, moscas e pulverizado em áreas com alto índice de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Através da avaliação da ecotoxicidade e fitotoxicidade do produto comercial Malathion® 500 CE, utilizando a larva de Aedes aegypti e a semente de Lactuca sativa, constatou-se a alta toxicidade desta formulação, sendo a CE50 para o A. aegypti igual a 0,4689 µg L-1 e para a L. sativa igual a 536,11 µg L-1. Foi realizada a degradação do agroquímico comercial por radiação UVC e UV/H2O2, sendo avaliada a toxicidade após 30 e 120 minutos, sendo que para o A. aegypti a porcentagem de imobilidade foi nula, inferindo a eficiência dos processos. Após degradação, nos bioensaios de fitotoxicidade, os subprodutos se mostraram tóxicos a L. sativa, pois todos os tratamentos inibiram o crescimento radicular.

 


Palavras-chave


Processos oxidativos avançados; Malathion® 500 CE; Ecotoxicidade.