OBJETIVO: comparar a aptidão funcional entre idosas ativas fisicamente com o perfil populacional da cidade de Curitiba. MÉTODOS: A amostra foi composta por 22 mulheres idosas (66,9±5,0 anos) participantes regulares de um programa de exercício físico. A aptidão funcional foi avaliada pelos seguintes testes: caminhada de 6 minutos (TC6), sentar e alcançar na cadeira (SAC), sentar levantar da cadeira (SLC), flexão de antebraço (FA), e 8Ft up-and-go (8Ft). Estes testes avaliam a capacidade aeróbica, flexibilidade, resistência de força de membros inferiores e superiores, e o equilíbrio dinâmico e agilidade, respectivamente. A descrição dos dados é apresentada pela média e desvio padrão. A análise estatística foi realizada pelo calculado do Z-Score (p<0,05); e, adotando como parâmetro populacional os dados provenientes da cidade de Curitiba. RESULTADOS: As idosas ativas apresentaram melhores resultados nos testes SLC, FA, e 8Ft quando comparadas a referência populacional (p<0,05); este resultado não foi significativo para FA. Por sua vez, as idosas ativas obtiveram desempenho menor nos testes TC6 e SAC, sendo significativo no SAC (p<0,05). CONCLUSÕES: Os resultados demonstraram que idosas ativas apresentaram melhores resultados que a referência populacional em componentes específicos da aptidão funcional – força de membros inferiores (SLC) e equilíbrio dinâmico e agilidade (8Ft). Contudo, apresentaram uma menor flexibilidade. Estes resultados podem ser explicados pelas características específicas dos exercícios realizados que objetivam uma melhora global da aptidão funcional, mas não focam em alongamentos. Idosas ativas possuem uma melhor aptidão funcional do que os parâmetros populacionais de Curitiba-PR.