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Análise intersemiótica comparativa das obras 'O Caso Morel' e 'Onde os velhos não tem vez'
Angela Maria Bedin

Última alteração: 2018-06-10

Resumo


OBJETIVO: O presente trabalho é parte do projeto ‘A narrativa policial literária e cinematográfica: estudo de autores e obras contemporâneos na América’ e visa realizar uma análise intersemiótica da figura do detetive dentro das obras ‘O Caso Morel’ e ‘Onde os velhos não tem vez’ em suas versões literárias e cinematográficas, destacando as diferenças na representação dessa figura essencial do romance policial. MÉTODOS: O procedimento utilizado para o estudo é a análise comparativa da figura do detetive em relação a teoria do romance policial tradicional e sua versão adaptada para o cinema. As discussões propostas são permeadas pelos principais referenciais teóricos: Reimão (1983), Massi (2011) e Hutcheon (2013). RESULTADOS: Os resultados obtidos são que a figura do detetive nos dois romances policiais contemporâneos apresentam grandes transformações em relação a teoria do romance policial tradicional e poucas diferenças em relação a adaptação para o cinema. CONCLUSÕES: Dessa forma, o que se denota é que as mudanças que ocorreram com a figura do detetive acompanham as transformações que ocorreram com a sociedade e o homem. Em relação a adaptação intersemiótica, verificou-se que ocorreram poucas mudanças com a figura do detetive e que elas são resultado da transposição da linguagem literária para a cinematográfica.

 

 


Palavras-chave


Literatura; cinema; adaptação; intersemiótica.