Última alteração: 2018-06-10
Resumo
OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar a exigência térmica, da fase de plena floração a plena colheita, da cultivar de pessegueiro (Prunus persica (L.) Batsch) ‘BRS Kampai’ sobre diferentes porta-enxertos clonais obtidos por estaquia herbácea. MÉTODOS: O experimento está implantado no pomar experimental da UTFPR, no município de Pato Branco- PR. No ano de 2016, avaliou-se a exigências térmicas das plantas entre a plena floração e plena colheita, utilizando a equação GD=∑ Tmed-Tb, onde GD= graus-dias, Tmed= temperatura média e Tb= temperatura basal, admitindo-se esta como 12 ºC. Os tratamentos utilizados foram os porta-enxerto Barrier (Prunus persica x Prunus davidiana), Clone 15 (Prunus mume), Tsukuba 1(Prunus persica), Okinawa (Prunus persica), Ishtara (Prunus. cerasifera x Prunus. salicina), Santa Rosa (Prunus salicina) e plantas de BRS Kampai autoenraizadas . O delineamento experimental foi, blocos ao acaso com seis repetições. As médias foram submetidas à análise de variância (P=0,05) e, apresentando diferença significativa entre duas médias, foram submetidas ao teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. RESULTADOS: As plantas enxertadas sobre o porta-enxerto Clone 15 foram mais exigentes em calor, com mais de 630 GD, não diferindo das enxertadas sobre Tsukuba-1. CONCLUSÕES: Diferentes porta-enxertos podem influenciar na exigência térmica da cultivar copa ‘BRS Kampai’. O porta-enxerto Clone 15 foi o que induziu a maior exigência de GD para colheita.