As sementes de maracujá são ricas em lipídios e compostos bioativos que variam de acordo com o processo de extração, sendo relacionados com a qualidade dos óleos. Com o intuito de preservar os compostos bioativos e poliinsaturados a extração foi realizada a frio, uma vez que a extração a quente pode degrada-los. Assim desenvolveu-se um método de extração a frio utilizado diclorometano, um solvente menos toxico que o empregado na metodologia de Bligh & Dyer. O novo método de extração utilizou diclorometano e água (3:1,v/v) e 10 mL de metanol, alcançando-se um rendimento médio de 21% de lipídios totais extraídos da semente de maracujá, onde não observou-se diferenças significativas com o método de Bligh & Dyer.