OBJETIVO: Criar uma base de dados sobre a área calma, para estabelecer através de informações cartográficos parâmetros preliminares para diagnosticar e avaliar a situação atual, além de visualizar possíveis mudanças. MÉTODOS: Foram tomados como referências metodológicas o PMU de Barcelona (2013-2018) e o Índice de Caminhabilidade do Rio de Janeiro (ITDP-Brasil).Foram realizados levantamentos com dados coletados a partir do Google Earth (2017) e do Google Street View(2017), e contrastados com a Base Cadastral (IPPUC, 2000) e visitas a campo. As análises foram divididas 5 indicadores inseridos em 2 categorias  de análise (mobilidade e calçada). RESULTADOS: Mais de 70% das vias possuem inclinação abaixo de 4%, porém a região localiza-se entre o centro e o setor histórico, aonde existe uma grande transição do relevo. Apenas 29% das vias estão na proporção ideal dos modais e mais de 40% das ruas privilegiam os veículos motorizados. Superam os 90% as dimensões de quadra amigáveis ao pedestre. Mais de 95% dos pisos do setor são de Pedra portuguesa (65%) e Paralelepípedo (30%). Ultrapassam os 90% as calçadas que apresentam mais 3 metros de largura, sendo que mais de 60% excedem 5 metros. CONCLUSÕES: A dimensão e a largura das quadras são adequadas quase em sua totalidade. A declividade na parte sul do setor é satisfatória e a proporção dos modais favorece aos veículos motorizados e não reflete o objetivo geral da área calma. A tipologia dos materiais é inadequada aos critérios adotados, mas não se deve esquecer o fator histórico dos materiais implantados.