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Reciclagem em Curitiba e Porto Alegre: uma análise comparativa pós-Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Francisco Rosa de Souza Junior

Última alteração: 2018-06-22

Resumo


OBJETIVO: Apresentar análise comparativa entre a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos nas cidades de Porto Alegre e Curitiba. MÉTODOS: Pesquisa bibliográfica e documental, quantitativa. Análise dos dados brutos disponíveis no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS, e posterior análise comparativa. RESULTADOS: Em 2010, Curitiba possuía um percentual de resíduo coletado para reciclagem de 5,4%, oscilando pouco até 2015. 84% dos resíduos coletados para a reciclagem eram reaproveitados, caindo para 55% em 2015; em Porto Alegre, 80%, caindo para 68% em 2015. Papel e papelão são os artefatos em maior volume de recolhimento. O plástico é o segundo, com 18% em ambas as cidades em 2015. Os metais, em terceiro, mantiveram-se constantes. O vidro registrou uma queda em 2011, mas retomou em ambas as cidades. Outros materiais entraram para a lista, mas em declínio geral. O número de cooperativas de reciclagem em Curitiba cresceu de 2010 a 2014. Já Porto Alegre apresentou oscilação. Em Curitiba, a quantidade de resíduos coletados por cooperado caiu, passando de 11 toneladas em 2011 para apenas 2,7 toneladas em 2014. Apresenta-se a quantidade média em toneladas em que cada cooperado coletou apenas em Curitiba, pois para Porto Alegre não há dados disponíveis. CONCLUSÕES: Ambos os municípios obtêm pequenos percentuais de resíduo coletado para reciclagem. O número de entidades tem demonstrado um panorama muito otimista em termos de crescimento. A diminuição dos resíduos coletados pelos cooperados pode ser traduzido como uma redução de catadores nas ruas. Curitiba possui um maior esforço na organização destas entidades.

Palavras-chave


Reciclagem; Gestão; Resíduos.

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