OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi quantificar o perfil de ácidos graxos da carne de bovinos abatidos jovens ou superjovens, terminados em confinamento. MÉTODOS: Foram utilizados 32 animais do grupo genético ½ Purunã + ½ Canchim, abatidos com duas diferentes idades, aos 26 meses (jovens) e 16 meses (superjovens). Da carcaça de cada animal foi retirada uma amostra do músculo Longissimus dorsi, que foi preparada e analisada em cromatógrafo a gás para identificação dos ácidos graxos a partir da comparação dos tempos de retenção, sendo demonstrados em porcentagem de área. RESULTADOS: Foram observadas diferenças estatísticas para os teores dos ácidos oleico (C18:1c11, C18:1c12, C18:1c15 e C18:1t16) e docosopentanóico (C22:5), sendo semelhantes estatisticamente os teores dos demais ácidos. Quanto ao teor de ácidos graxos insaturados totais, assim como os teores dos ácidos graxos mono e poli-insaturados em suas totalidades, também não foram observadas diferenças significativas. CONCLUSÕES: A idade de abate aos 16 e 26 meses não influenciou nos teores de ácidos graxos insaturados totais, porém, influenciou em alguns isômeros dos ácidos oleico e docosopentanóico.