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Subversoras ou defensoras da ordem patriarcal? Um estudo sobre as personagens femininas em "Carnaval", de Graciliano Ramos, e "Dogmática", de Zé Ramalho
Aline da Veiga

Última alteração: 2018-05-29

Resumo


A partir da linha de pesquisa Estudo de algumas marcas da ordem patriarcal em romances brasileiros o Projeto de Iniciação Científica intitulado Graciliano Ramos e Zé Ramalho: alguns traços da ordem patriarcal buscou estabelecer diálogo entre produções literárias de Graciliano Ramos e canções de Zé Ramalho com foco na figura feminina e questões de ordem patriarcal. Para a seleção das personagens femininas das obras literárias graciliânicas destacaram-se aquelas com maior relevância no enredo, bem como aquelas que apresentaram aspectos que suscitassem a discussão da ordem patriarcal – tanto reiterando-a quanto subvertendo-a. Já para a seleção das canções o principal critério foi de que essas fossem de autoria de Zé Ramalho (solo ou em conjunto), além da possível relação com as personagens da literatura em estudo. Dentre as comparações profícuas, destaca-se aqui o diálogo entre a crônica Carnaval, presente na obra póstuma Viventes das Alagoas – Quadros e Costumes do Nordeste (1967), e a canção Dogmática, lançada em 1984 no álbum Pra não dizer que não falei de Rock. Apesar de o número de correlações entre as obras ser restrito, as análises que foram possíveis mostram-se ricamente interessantes, uma vez que possibilitam, dentre outras atividades, uma abordagem interdisciplinar no estudo de ambas as expressões artísticas no contexto sertanejo.

 


Palavras-chave


Graciliano Ramos; Zé Ramalho; Figura feminina; Ordem Patriarcal.