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A falta de uma norma regulamentadora sobre dose de radiação em pacientes pediátricos no Brasil mostra uma não preocupação com a radioproteção desses pacientes que muitas vezes são expostos com frequência em UTIs neonatais. Hoje em dia, a única norma vigente para radiologia pediátrica é a da Comissão da Comunidade Europeia, de 1996. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo avaliar a dose de radiação recebida por pacientes pediátricos, comparando-as com a norma europeia, com o intuito de otimizar os exames. As doses foram coletadas no Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo, utilizando dosímetros termoluminescentes, de LiF:Mg,Cu,P colocados nos pacientes, no centro do campo das radiografias. Foi preenchido um formulário com informações do paciente e da técnica utilizada em cada exame. Dos resultados obtidos, teve-se que o kVp médio foi igual a 52,8, o mAs médio foi de 3,5, a distância foco-filme foi de 84,8 cm, e que a dose média verificada foi de 162,3 µGy, com 25% de incerteza. Com esses resultados, observou-se uma dose de radiação praticamente 100% superior à da a norma vigente, que é de 80 µGy. Sendo assim, é necessário se implementar uma rotina para otimizar os exames e padronizar as técnicas.

Dosimetria. Pediatria. Dosímetros termoluninescentes