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ENSAIOS INDIRETOS DE TOXICIDADE DE LIXIVIADO DE ATERRO POR OZONIZAÇÃO FOTOCATALÍTICA COM TiO2
Larissa Vareschi Recio

Última alteração: 2019-01-22

Resumo


Este trabalho tem como objetivo analisar a eficiência do tratamento de lixiviado de aterro sanitário por meio do processo oxidativo avançado (POA) de ozonização fotocatalítica com dióxido de titânio (TiO2) por monitoramento indireto da toxicidade usando sementes de Ocimum basilicum e Nasturtium officinale. O lixiviado é produto da decomposição de resíduos sólidos e apresenta uma composição muito complexa, altamente tóxica e recalcitrante. Assim, pela necessidade de se obter um tratamento efetivo para esse efluente problemático, os POA’s têm sido empregados. Dentre os processos envolvendo lixiviado, destaca-se a fotocatálise heterogênea e a ozonização. Para realizar este estudo, o tratamento do lixiviado de aterro foi realizado utilizando-se de uma câmara fotocatalítica e um sistema de ozonização baseado no efeito corona. Amostras do efluente foram coletadas do aterro sanitário de Campo Mourão - PR, tratadas por ozonização fotocatalítica com TiO2 e submetidas aos ensaios de toxicidade. Índices de Germinação e de Crescimento Relativo foram calculados e permitiram verificar a qualidade do tratamento do lixiviado. Constatou-se que os testes com o lixiviado tratado por processo oxidativo se desenvolveram e apresentaram resultados satisfatórios, principalmente se comparados ao lixiviado bruto. Assim, é possível afirmar que o tratamento por ozonização fotocatalítica com TiO2 é eficaz no que diz respeito a redução do teor tóxico do efluente.


Palavras-chave


POA. Efluente. Fitotoxicidade. Ozônio. Fotocatálise.

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