Os corantes estão presentes no dia-a-dia das pessoas com suas funções químicas e colorações chamativas. Alguns destes são utilizados na indústria alimentícia no intuito de embelezar os alimentos produzidos. Entretanto, esses corantes alimentícios apresentam composições químicas e moléculas que não são facilmente absorvidas ou processadas pelo organismo humano. Mesmo que a medicina não tenha chego a uma conclusão sobre os corantes alimentícios, vários casos de corantes descartados incorretamente já afetam o meio ambiente. Dos métodos de degradação foram criados para resolver esse problema, porém, a fotocatálise provou-se uma das mais limpas e eficazes. Um dos fotocatalisadores mais famosos é o Dióxido de Titânio (TiO₂) por sua estabilidade química, preço, acessibilidade entre outros aspectos. Foi realizada a síntese de quatro pós distintos de Dióxido de Titânio (TiO₂) pelo método de Pechini variando temperatura e tempo de calcinação. Cada um dos pós foi submetido a testes de DRX e MEV para avaliar as fases cristalográficas presentes em cada pó. Cada pó foi utilizado para uma reação fotocatalítica para comparar suas capacidades reativas na degradação do corante alimentício azul brilhante FCF. Foi possível observar que a variação de temperatura teve o maior impacto nas diferenças cristalográficas e que a temperatura de 400 ^oC e 1 hora apresentaram o melhor desempenho reativo.