Última alteração: 2019-01-02
Resumo
O objetivo do trabalho foi estudar estratégias de manejo de plantas daninhas ocorrentes na cultura da Quinoa, utilizando diferentes herbicidas. O experimento foi realizado em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado, com quarto repetições. Foram utilizados copos plásticos (300 mL), preenchidos com solo e contendo uma planta (UE) de quinoa. A aplicação dos herbicidas foi realizada aos 30 dias após a semeadura, com pulverizador costal regulado para volume de calda de 250 L/ha. Os herbicidas testados foram: fluazifope-p-butílico, fomesafen, bentazona, atrazina, 2,4-D, paraquat + diuron, clorimurom-etilico, metsulfuron-metilico e nicossulfuron. A seletividade da cultura foi determinada pela porcentagem de fitotoxicidade (%) observada em avaliações visuais, escala de 0 a 9, realizadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística pelo teste de Duncan (P>0,05). Na primeira avalição aos sete DAA, foi observado maior fitotoxicidade nas plântulas onde foi aplicado bentazona e 2,4-D, resultado esperado devido a estes produtos serem empregados no controle de folha larga e dos produtos clorimurom-etílico e nicosulfurom, ambos do mecanismo de ação que age inibindo a enzima acetolactato sintase (ALS), que atua no controle de plantas de folha larga e estreita. Na segunda avaliação aos 14 dias, fomesafen, bentazona, atrazina, 2,4-D, paraquat + diuron, clorimurom-etílico e nicosulfurom, causaram fitotoxicidade alta, e aos 21 DAA estes produtos causaram a morte das plantas. Conclui-se entre os herbicidas testados, apenas o fluazifope-p-butílico e metsulfurom-metílico, poderiam ser utilizados para o manejo de plantas daninhas na cultura da Quinoa.
PALAVRAS-CHAVE: Chenopodium quinoa. Plantas daninhas. Fitotoxicidade.