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Acúmulo de prolina em progênies F2 de tomateiro submetidas à deficiência hídrica
Última alteração: 2019-08-17
Resumo
O objetivo desse trabalho foi analisar o acúmulo de prolina em tomateiros da geração F2, expostos à deficiência hídrica. Foram utilizados os acessos UTFPR_2037, UTFPR_2016 e um híbrido comercial, sendo o último utilizado como parental masculino em cruzamento com os outros dois materiais. Após os cruzamentos, obteve-se a geração F1. De suas sementes, parte foi armazenada, parte foi semeada para obtenção da geração F2 e uma terceira parte foi semeada para a obtenção dos retrocruzamentos com ambos os pais de cada uma das gerações F1. Sessenta cinco dias após a semeadura, as plantas deixaram de ser irrigadas, por 20 dias, quando se atingiu 25% da capacidade de campo, em seguida foram coletadas para análise de prolina. Em UTFPR_2037 x Híbrido A, a concentração de prolina da geração F2 foi superior que em UTFPR_2016 x Híbrido A, indicando uma maior tolerância à seca para progênie obtida de tal cruzamento. Este fato está relacionado ao maior acúmulo de prolina no parental UTFPR_2037, quando submetido à deficiência hídrica, e sua capacidade de passar esta característica a seus descendentes. Dessa maneira, o genitor UTFPR_2037 apresenta maior acúmulo de prolina quando exposto à deficiência hídrica, e consegue passar à sua progênie F2 tal característica, indicando maior tolerância à seca tanto para este parental quanto para sua descendência.
Palavras-chave
Solanum lycopersicum; Melhoramento genético; Seca
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