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Sabendo-se que a silagem de milho tem grande importância na alimentação animal, mas apresenta valores medianos de proteína bruta, almeja-se via cultivo consorciado com soja melhorar este parâmetro. O trabalho buscou avaliar o efeito do cultivo consorciado de milho e soja sobre a massa seca para ensilagem e componentes de rendimentos da cultura do milho. O experimento foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em delineamento de blocos ao acaso, com 6 tratamentos: M+S-30: uma linha de milho e uma linha de soja com espaçamento de 30 cm; MM+SS-30: duas linhas de milho e duas linhas de soja com espaçamento de 30 cm; M+S-45: uma linhas de milho e uma linha de soja com espaçamento de 45 cm; MM+SS-45: duas linhas de milho e duas linhas de soja com espaçamento de 45 cm; M-45: milho solteiro com espaçamento de 45 cm; M-90: milho solteiro com espaçamento de 90 cm. Para a População de milho, produção de massa seca, produção de forragem de milho, produção de massa seca total de forragem, número de grão por espiga e produtividade de grãos, não ocorreu diferença significativa entre os tratamentos. A produtividade total de massa seca de silagem e a produtividade de grão foram similares entre os tratamentos. A uma tendência de maior produtividade de biomassa no consórcio milho + soja. O tratamento MM+SS-30 e MM+SS-45 apresentaram maior produção de biomassa de soja (média de 2,632 kg MS ha^-1). É preciso ter continuidade nos trabalhos no sentido de avaliar estes efeitos sobre a qualidade da silagem e potencial de produção animal.

Silagem. Massa seca. Produtividade.