Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXIII Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

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Eugenia uniflora L. : citogenética de acesso apirênico e biometria de sementes oriundas de acesso pirênico
INGRID HOELTGEBAUM ANDRADE ROCHA, Marciele Felippi, Kellen Regina Boldrini Tolomeotti

Última alteração: 2019-01-02

Resumo


A Eugenia uniflora L., conhecida no Brasil como pitangueira, possui sementes relativamente grandes quando comparadas a polpa dos frutos, o que economicamente torna o processo de extração da polpa oneroso para a indústria alimentícia, diminuindo o uso da espécie ou o valor de mercado. Com a ocorrência de acessos da espécie sem a presença de sementes (acesso apirênico), estes poderiam fomentar a produção, uso e apropria conservação da espécie. Assim, o presente estudo visou compreender, a partir da citogenética, quais são os fatores causadores da ausência e/ou desenvolvimento incompleto das sementes em uma pitangueira apirênica presente em área de campo na UTFPR – DV, além de identificar o ápice da fenofase floração, bem como realizar a biometria de sementes oriundas de acesso pirênico. Cerca de 200 botões florais de pitangueiras sem sementes, escolhidos aleatoriamente, em pré-antese e de diferentes tamanhos foram coletados, fixados em fixador Carnoy, transferidos para álcool 70% e analisados no Laboratório de Citogenética da UNICENTRO, PR. Concomitantemente, foram analisados 200 frutos e mensurados 200 sementes oriundas de acesso pirênico. Como resultado, constatou-se que a presença de gametas não reduzidos (2n) no acesso apirênico da pitangueira ocorreu de maneira espontânea, levando a formação de produtos meióticos irregulares, tríades, resultando na produção de frutos sem sementes. A média de sementes por fruto para o acesso pirênico foi de 1, sendo que 42,5% e 54% possuíam formato globoso e tamanho médio, respectivamente.


Palavras-chave


Pitangueira. Microsporogênese. Apirenia.