O dosímetro termoluminescente de Fluoreto de Lítio tipo MTS (TLD LiF:Mg,Ti) apresenta equivalência com o tecido humano e é bastante usado para dosimetria no radiodiagnóstico. Para a utilização do TLD, é preciso conhecer o protocolo de preparo (tratamento térmico e empacotamento) e de leitura do mesmo e a dependência energética (uma vez que no radiogianóstico, a energia empregada é bastante variável de um procedimento para outro), sendo esse o objetivo do presente estudo. O protocolo de preparo e leitura deve contar com três etapas: tratamento térmico (quando o dosímetro é aquecido a 400º por 60 min e é o processo responsável pela “limpeza” do TLD); empacotamento dos dosímetros em embalagens radiotransparentes e a leitura após a irradiação dos dosímetros (quando se verifica a intensidade da luz emitida pelos dosímetros durante o aquecimento a uma taxa de 5ºC/s até 400ºC). Para conhecer a dependência energética, os dosímetros foram expostos feixes de diversas energias na faixa do radiodiagnóstico, junto a uma câmara de ionização, e percebeu-se que as respostas dos TLDs variaram com a energia, em média, 75%. Assim, antes de se trabalhar com o MTS, deve-se ter bem estabelecido o protocolo de trabalho e a energia da radiação a ser monitorada.