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O fósforo é um nutriente que pode prejudicar o ambiente aquático quando em altas concentrações. A adsorção deste contaminante foi avaliada em amostras de tijolo, sem e com pré-ativação química (cal dolomítica) e termoquímica (calcinação prévia). Análises de DRX, MEV, EED-X, granulometria, porosimetria por intrusão de mercúrio, picnometria de hélio, termogravimetria, método de Blaine e de Chapelle foram realizadas para caracterização físico-química e textural das amostras. Estudos cinéticos e de equilíbrio de adsorção foram conduzidos para cada adsorvente. Os modelos cinéticos de pseudo-primeira (R² 0,994) e pseudo-segunda ordem (R² 0,995) se ajustaram aos dados experimentais dos adsorventes com melhor ajuste para pré-ativação termoquímica do tijolo. A maior capacidade de adsorção obtida foi para o tijolo sem pré-ativação (2,27 mgP g^-1tijolo) segundo modelo de Langmuir. Porcentagens de remoção de fósforo de 53%, 85% e 76% foram obtidas para as amostras sem e com ativação química e termoquímica, respectivamente. Pôde-se concluir que o tijolo é uma ótima alternativa para remoção de fósforo de sistemas aquosos, podendo ser empregado futuramente como complemento no tratamento de águas residuárias.

cerâmica vermelha; cinética; isotermas