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Atividade antioxidante da casca e semente de romã (Punica granatum L.) pelos métodos DPPH e ABTS
Última alteração: 2018-10-20
Resumo
Doenças degenerativas e cardiovasculares são atribuídas a ação oxidativa de compostos oxidantes presentes no organismo. Antioxidantes são moléculas que podem diminuir ou inibir o estresse oxidativo. Com crescente consumo da romã, este trabalho avaliou a atividade antioxidante pelos métodos de captura radicalar do 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH) e do ácido 2,2-azino-bis (3-etilbenzotiazolona-6-sulfônico) (ABTS), de extratos da casca e semente obtidos com quatro solventes. Para a análise, as frutas foram abertas em temperatura ambiente e após remoção das cascas e sementes, estas foram secas a 55 ºC, por cerca de 12 horas, sendo depois trituradas, embaladas à vácuo e guardadas em congelador (-18 ºC) até a utilização. Os extratos foram preparados utilizando etanol, isopropanol, acetona e acetato de etila, com agitação magnética por 4 horas na proporção 1:10 (m/v; fruta/solvente), concentrados em evaporador rotativo e padronizados para um volume de 25 ml com o solvente extrator. A atividade antioxidante foi expressa em µmol Trolox g-1 de casca/semente em base seca para as extrações com etanol, acetona, isopropanol e acetato de etila. Os extratos com etanol obtiveram os valores de 161,26 ± 56,78 para a casca e 85,82 ± 29,97 para semente com o método DPPH. Utilizando ABTS, os valores foram 134,00 ± 0,82 para a casca e 79,93 ± 24,30 para a semente. A avaliação dos resultados indicou que o etanol foi o melhor solvente para a extração de antioxidantes da romã, apresentando valores superiores, com o acetato de etila apresentando os valores menores, para ambos os métodos.
Palavras-chave
Extrato etanólico; Variedade wonderfull; Equivalente trolox