O uso de modelos de isotermas de adsorção auxilia no entendimento da resposta de um adsorvente diante de determinadas situações específicas em solução. A uva-do-Japão já se mostrou um eficiente adsorvente frente o azul de metileno, e para isso se objetivou entender o comportamento desta biomassa fazendo o uso de isotermas e aplicando-a em modelos encontrados na literatura. Testados os modelos de Langmuir, Liu e Freundlich, nenhum deles se aplicou ao modelo obtido neste experimento, já que o adsorvente se comportou de uma forma diferente do usual para estes modelos mais simples. Na tentativa de separar a isoterma gerada, extrapolou-se os limites de concentração de azul de metileno, o que resultou em uma supersaturação e falta de homogeneidade na solução, impossibilitando essa alternativa. Assim, se faz necessário, em considerações finais, a utilização de modelos matemáticos mais robustos ou o desenvolvimento de um, para que se possa trabalhar melhor com o material em questão, entender a forma de comportamento deste e otimizar o processo de adsorção, ampliando os usos em diferentes adsorvatos.