O objetivo do estudo foi comparar as respostas afetivas e de percepção subjetiva do esforço entre a caminhada em condições espontânea livre e ecológica. Quatro mulheres idosas participaram desta investigação de caráter ecológico, ex post-facto. A resposta afetiva (RA) foi obtida pela escala de sensação e a percepção subjetiva do esforço (PSE) pela escala OMNI-caminhada logo após finalizada a atividade. A distância e duração foram registradas para posterior cálculo da velocidade média (VM). A condição espontânea livre (EL) ocorreu em via pública (rua) e a ecológico (E) em uma pista de atletismo em local próximo onde as participantes realizavam caminhada antes de iniciarem os exercícios regulares. As idosas não tinham conhecimentos que o investigador as observava nos ambientes. Os resultados demonstraram variações de no máximo duas unidades na PSE, sendo em duas idosas maiores na E, uma similar e, uma maior na EL, indicando que o esforço foi maior na E. As RA foram máximas, com exceção de uma idosa no EL, diferindo em duas unidades, sugerindo que a atividade foi prazerosa independente do ambiente. A VM foi maior no EL (1,44 vs 1,34 m/s), com exceção de uma idosa. Esta investigação demonstra que a sensação afetiva prazerosa provocada pela caminhada foi independente do esforço/intensidade realizado bem como se a condição foi auto selecionado ou em local utilizado regularmente para prática de exercícios físicos