Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXIII Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

Tamanho da fonte: 
Atividade alelopática de extratos de Ocotea puberula (Rich.) Nees sobre a germinação e o crescimento inicial de alface (Lactuca sativa L.)
DAIANA JUNGBLUTH

Última alteração: 2019-03-14

Resumo


O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade alelopática de extratos CHCl3 e AcOEt das folhas de O. puberula sobre a germinção de Lactuca sativa L (alface). O extrato etanólico foi obtido a partir do material seco e moído. O extrato bruto foi solubilizado em etanol e acidificado (fração hidroalcoolica). A fração C6H14 foi obtida por extração líquido-líquido da fração hidroalcoolica, mesmo procedimento utilizado para extração da fração AcOEt. A fração hidroalcoolica foi basificada e extraída com CHCl3. O perfil químico da frações obtidas foi analisado por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) utilizando-se reveladores específicos. A análise por CCD confirmou a presença de alcalóides como compostos majoritários nas frações AcOEt e CHCl3. As frações foram avaliadas quanto ao potencial alelopático, nas concentrações de 0,8 gmL-1, 0,4 gmL-1 e 0,2 gmL-1. Os testes de germinação foram realizados em câmara germinativas à 25ºC, em placas de Petri contendo 25 sementes de alface com quatro repetições. Para o teste de crescimento foram utilizadas 10 plântulas por placa de Petri pré-germinadas seguindo os mesmos procedimentos anteriores. Os dados foram submetidos à ANOVA e comparados pelo teste de Scoot-Knoot (p>0,05). Os parâmetros germinativos analisados foram porcentagem de germinação (%G) e o índice de velocidade de germinação (IVG). As frações AcOEt e CHCl3, extraídas das folhas de O. puberula, apresentaram influência alelopática sobre a germinação de alface. No entanto a CHCl3 mostrou-se mais efetiva, provocando uma redução acentuada na %G no CR e no tempo de germinação das sementes

Palavras-chave


Alelopatia. Lauraceae. Controle plantas daninhas. Germinação.

Texto completo: PDF