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Estudos vêm demonstrando que extratos de diferentes espécies da família Asteraceae são capazes de inibir a germinação de plantas daninhas. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar possíveis modificações morfo-anatômicas em sementes de Ipomoea triloba L. tratadas com extratos da espécie Sphagneticola trilobata (L.) Prusk, com o intuito de avaliar a utilidade de S. trilobata no combate à infestação por I. triloba. Para isso, foram coletados folhas e caules da S. trilobata, na cidade de Santa Helena – PR, os quais foram secos em estufas de ar circulante a 45°C. As sementes foram submetidas à quebra da dormência por choque térmico a 50°C, passaram por desinfestação em hipoclorito de sódio 10% e, após foi realizado o plaqueamento, no qual 20 sementes foram colocadas em placas de Petri contendo papel de filtro umedecido com a solução controle (água destilada) e com as soluções testes (extrato e glifosato nas concentrações de 1,0 mg/ml). A germinação das sementes foi realizada em BOD com umidade de 70%, temperatura a 35°C e ciclo de claro-escuro de 12h. Nos estudos morfológicos realizados, verificou-se que o extrato de lavagem foliar de S. trilobata 1mg/ml causa alterações no padrão de fissura e fragmentação da casca das sementes de I. triloba, bem como alterações no desenvolvimento da radícula. As alterações nessas características também foram observadas nas sementes tratadas com o glifosato, sugerindo que S. trilobata pode conter substâncias de interesse para o desenvolvimento de novo herbicida para o controle de I. triloba.

Ipomoea. Sphagneticola. Herbicida.