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POTENCIAL INSETICIDA DE FUNGOS ENTOMOTAPOGÊNICOS A Thaumastocoris peregrinus
Última alteração: 2019-01-02
Resumo
Objetivou-se avaliar a eficiência de fungos entomopatogênicos, coletados em solo de eucalipto, para o controle de Thaumastocoris peregrinus. Insetos adultos de T. peregrinus foram obtidos da criação estabelecida no Laboratório de Controle Biológico I da UTFPR-DV. Os tratamentos foram pulverizados em folhas de Eucalyptus dunni, os tratamentos foram compostos por: Mortierella sp. (P2A4), Purpureocillium sp. (P2A3), Penicillium sp. (P2A5), Penicillium sp. (P2A3), Penicillium sp. (P3A2), Purpureocillium sp. (P2A2) Purpureocillium sp. (P4A5). Os fungos foram replicados em meio BDA, raspados e padronizados em câmara de Neubauer (1,0×108 conídio.mL-1). Como Testemunha 1 utilizou-se água destilada esterilizada + Twenn 80 (0,01%) e como Testemunha branca foi montado um bioensaio sem aplicação de fungos. Após a pulverização e secagem das folhas, estas foram acopladas na tampa perfurada de um tubo Eppendorf, contendo 2 ml de água, a fim de manter a turgidez destas. Posteriormente, as folhas e os insetos adultos foram alocados em caixas gerbox (11×11×3,5cm) contendo 10 insetos cada, sendo estas vedadas com filme PVC, devidamente identificadas e, posteriormente, transferidas para uma câmara climatizada (temperatura de 27 ± 2°C, U.R. 60 ± 10% e fotofase de 12 h). Cada tratamento foi composto por cinco repetições, com 10 insetos por repetição. A mortalidade dos insetos foi avaliada a cada 24 horas durante sete dias. Verificou-se que os sete isolados testados não provocaram mortalidade significativa sobre T. peregrinus. Sendo assim é necessário a realização de novos experimentos com diferentes concentrações a fim de verificar a virulência destes fungos à T. peregrinus.
Palavras-chave
Controle Biológico. Percevejo bronzeado. Patogenicidade