Em 2017, a indústria brasileira de laticínio produziu 24,12 bilhões de litros de leite, 4,1% a mais que em 2016 quando o setor obteve uma receita de R$ 27 bilhões, e para o ano de 2018 é previsto que tal produção cresça entre 2% e 2,5% em relação a 2017. Estima-se que para cada litro de leite processado a indústria de laticínio gera entre 0,2L e 10L de água residuária. Com tamanha geração de efluente nesse setor, faz-se necessário que haja a implementação de um tratamento eficiente e de baixo custo. Visando otimizar o tratamento do efluente de indústria de laticínio o estudo em questão teve como objetivo acelerar o processo de sedimentação a partir da associação das nanopartículas magnéticas magnetita e maghemita com coagulantes naturais Moringa oleifera e Tanino. A metodologia adotada na pesquisa foi o teste de jarros que simula os processos de coagulação, floculação e sedimentação seguida de filtração. Foram analisados os parâmetros de pH, temperatura, condutividade elétrica, turbidez e cor aparente em diferentes tempos de sedimentação. Após a realização do ensaio notou-se que as nanopartículas não interferem nos parâmetros de pH, condutividade elétrica e temperatura. Quanto às remoções de cor aparente e turbidez ao decorrer do processo de sedimentação as nanopartículas potencializaram a eficiência de ambos os coagulantes naturais, tornando-se uma opção para acelerar o processo de sedimentação no tratamento deste efluente.