Este artigo fez uma avaliação preliminar das contribuições da nova Sudene para o desenvolvimento do Nordeste. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental para o mapeamento das diretrizes e prioridades da Sudene, juntamente com uma pesquisa de dados estatísticos secundários para analisar a evolução socioeconômica do Nordeste no período de 2007 a 2017. Utilizou-se dados do PIB, do PIB per capita e do índice de Gini do IBGE, e o índice de desenvolvimento humano municipal da Firjan. Os resultados da pesquisa indicam que a Sudene recuperou sua importância estratégia na política do governo federal, participando na elaboração do orçamento da União, garantindo recursos para o desenvolvimento da região. Após sua recriação, foi possível verificar avanços socioeconômicos de 41,5% entre 2007 e 2015, enquanto a média nacional foi de 29%. Houve, também, significativa melhoria no índice de desenvolvimento humano nas dimensões de saúde e de educação. Porém são notáveis as limitações desse progresso, uma vez que o Nordeste ainda apresenta o maior índice de desigualdade de renda do país.