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Medidas das propriedades mecânicas e estruturais do depósito em STELLITE 6 com Al2O3
Última alteração: 2020-08-03
Resumo
Este trabalho buscou investigar o efeito que a adição de óxido de alumínio trouxe para os revestimentos superficiais realizados com a liga, à base de cobalto, Stellite 6 e depositadas pelo processo de soldagem GTAW-P. Para tal, foram confeccionadas três misturas de Al2O3+Stellite 6 com variações de concentração de óxido de alumínio, tais misturas foram utilizadas para revestir chapas de aço carbono SAE 1020. Após a deposição há o surgimento de uma “casca” esverdeada na superfície dos revestimentos, devido a formação de óxidos e, após a preparação dos corpos de prova, verificou-se que houve uma grande diluição do pó depositado no substrato. Os revestimentos atingiram valores de microdureza na faixa de 400 Hv à 500 Hv0,5, tais números corresponderam aos valores encontrados na literatura para a liga Stellite 6 pura. As micrografias encontradas convergiram com os resultados de outros pesquisadores, no qual notou-se uma microestrutura mais refinada na região da superfície do revestimento. Os difratogramas apresentaram a formação das fases características da Stellite 6, sendo elas os carbetos do tipo M7C3 e M23C6, elementos de CoCr e Co isolado. Além destas fases, foi comprovada a presença de fases formadas por meio da adição do óxido de alumínio, sendo elas Al2O3, CAl4O4 e Cr2O3. Assim sendo, a incorporação da alumina manteve as principais características dos revestimentos de Stellite 6, possibilitando a formação de óxidos. Para determinar a influência do óxido de alumínio no desgaste dos revestimentos se faz necessário realizar ensaios de desgaste do tipo Pino-disco e Roda de borracha, tais ensaios ficarão para trabalhos futuros. No entanto os resultados indicam que com o controle adequado da diluição do processo, as propriedades do revestimento, como a microdureza e a resistência ao desgaste abrasivo, melhorem.
Palavras-chave
Revestimento. STELLITE 6. Al2O3
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