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Modelagem da exposição dos ciclistas as partículas de black carbon em Curitiba
Última alteração: 2020-05-21
Resumo
Modos de transporte ativo, como o ciclismo, reduzem o volume de tráfego motorizado, os níveis de ruído e as emissões de poluentes atmosféricos. No entanto, os ciclistas podem estar expostos a altas concentrações de poluentes atmosféricos oriundos do trânsito veicular, como o black carbon (BC). O estudo foi realizado dentro da cooperação bilateral Sueco-Brasileira (Projeto ParCur), e foram medidas as concentrações de BC no centro de Curitiba com monitores a bordo de bicicletas em horários de pico de trânsito em agosto de 2016. A modelagem por regressão linear múltipla identificou a taxa de tráfego de veículos pesados (ônibus + caminhões) e as concentrações de óxidos de nitrogênio (NOx) como as melhores variáveis preditoras de concentrações de BC móveis. Porém explicou apenas 24% da variabilidade observada quando comparado como modelo de florestas aleatórias (53%). Assim, para reduzir a exposição ao BC de ciclistas e moradores que vivem próximos a ruas movimentadas, enfatizamos a importância de renovar e / ou modernizar a frota de veículos pesados movida a diesel.
Palavras-chave
Poluição do ar. Poluente climático de vida curta. Monitoramento móvel. Regressão linear múltipla. Florestas aleatórias.