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O concreto reforçado com fibra metálica tem se mostrado um grande aliado à engenharia quando se trata de resistências elevadas, porém ainda não há uma norma regulamentadora para este material em situação de incêndio. Logo, o objetivo deste trabalho é avaliar a resistência à compressão de concretos reforçados com fibras metálicas após exposição à elevadas temperaturas variando o modo de resfriamento (brusco e natural). Utilizou-se 8 corpos de prova com traço de 1:1,53:2,12:0,48 (cim.; agreg. miúdo; agreg. graúdo; água) com 1% de fibra. Os corpos de prova foram submetidos a temperatura de 1000 °C por 7 horas e, após o resfriamento, foram ensaiados à compressão axial. Os resultados mostraram que para o resfriamento natural, a resistência média foi de 9,49 MPa e para o brusco, o resultado foi de 8,82 MPa. A resistência de referência, à temperatura ambiente, foi de 57,75 MPa. Assim, o resfriamento brusco afeta de forma mais significativa a resistência em consequência do choque térmico provocado ao retirar os corpos de prova da mufla e imediatamente submetê-los à água corrente.

Concreto. Fibra. Resistência à compressão. Resfriamento. Fogo.