Com o crescente aumento de diagnósticos de depressão e ansiedade ocorre, como consequência, o aumento do uso de medicamentos antidepressivos, como por exemplo a Fluoxetina. Esses medicamentos têm sua concentração cada vez maior no meio ambiente e isso se deve pelo fato das estações de tratamento de esgoto não serem adequadas para o tratamento desse tipo de poluente. Para as pesquisas que têm o objetivo de detectar ou quantificar esses medicamentos no meio ambiente e/ou no esgoto não serem contestadas, faz-se necessário o uso da validação da metodologia. Assim, este trabalho visou validar e quantificar a presença de antidepressivos no esgoto da UTFPR-FB por meio de espectrometria UV-Vis. A metodologia utilizada para análise de fluoxetina no esgoto foi adaptada da Farmacopeia Brasileira e mostrou-se exata e precisa. A curva de calibração por adição de padrão teve R² igual a 0,99. O limite de quantificação para o método foi de 0,77 mg/L. A concentração encontrada de fluoxetina no esgoto foi de 0,95 mg/L.