Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXIV Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

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Comportamento da fadiga central e periférica em domínio extremo de exercício
LETICIA PEREIRA VENANCIO-DALLAN, ADRIANO EDUARDO LIMA-SILVA

Última alteração: 2020-05-21

Resumo


O fenômeno da diminuição do desempenho muscular durante um exercício pode ser atribuído a fadiga central ou periférica. Estudos apontam quais os mecanismos predominantes da fadiga em três domínios de intensidade do exercício: moderado, pesado e severo. A respeito do último domínio, denominado extremo, não há evidências científicas apontando qual mecanismo de fadiga é predominante. Nós investigamos o comportamento da fadiga no domínio extremo a fim de compará-lo com o domínio severo. Dez mulheres realizaram: Dia 1 - um teste incremental máximo; Dia 2 - um teste de familiarização; Dia 3, 4 e 5 - testes de carga constante para determinar a potência crítica; Dia 6 e 7 - testes experimentais, sendo um no domínio severo e outro no extremo. As funções neuromusculares foram avaliadas antes e imediatamente após os testes experimentais. Não houve alteração na ativação voluntária (p>0,05) pós-exercício em ambos os domínios. A contração voluntária máxima (CVM) reduziu após o exercício (p=0,027) e indica fadiga global. Todas as variáveis indicadoras de fadiga periférica reduziram significativamente após o exercício, independentemente do domínio (Qtwpot p=0,027; Qtw10 p=0,001; Qtw100 p=0,001). Em conclusão, o exercício realizado no domínio extremo apresentou maior incidência de fadiga periférica no final do exercício.

Palavras-chave


Fadiga; Desempenho; Domínios metabólicos

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