A biotecnologia tem se destacado nos últimos anos em diversas áreas, uma delas tem sido a degradação biológica de polímeros. Esta surgiu devido a sua grande aplicabilidade e em decorrência disso, seu grande acúmulo após sua vida útil. Desta forma, o estudo da degradação biológica de espumas de poliuretanos (EPU) de origem vegetal é promissor, podendo resultar em uma destinação pós uso mais eficiente. O fungo Penicillium spp. foi inoculado seguido da adição da EPU rígida e EPU flexível. As amostras das espumas com diâmetro de 1 cm e 0,5 cm de espessura foram incubadas em estufa a 29°C, por 60 dias. As amostras foram caracterizadas morfologicamente por microscopia óptica, sendo possível observar que houve colonização do microrganismo na superfície e no interior da amostra, apresentando falhas na superfície, sendo este um dos indicativos de degradação. As alterações físicas observadas, como o resultado da gravimetria, demonstraram que o microrganismo secretou enzimas sobre a superfície, degradando o polímero em estruturas de tamanhos menores. Os resultados obtidos, possibilitam novas estratégias de destinação desses resíduos.