Orquídeas são plantas altamente populares, que vem ganhando cada vez mais espaço no comércio mundial de plantas ornamentais. Apesar da sua diversidade, a elevada comercialização se tornou um problema para sua sobrevivência; enquanto a coleta da natureza é feita de forma excessiva e regular, seu desenvolvimento é um processo lento que acarreta em um risco iminente de extinção. Como alternativa para se elevar a quantidade e velocidade de propagação de novas plantas, são aplicadas as técnicas de cultivo in vitro. Para que o cultivo tenha sucesso, deve-se garantir que o material inoculado esteja livre de qualquer contaminação microbiana, que podem ser evitadas através de protocolos de assepsia eficientes. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes protocolos de assepsia no cultivo in vitro de meristemas de orquídea. Três protocolos foram testados, utilizando-se diferentes agentes desinfetantes e em diferentes concentrações. Após assepsia, os meristemas foram inoculados em meio de cultivo MS e com sete dias de cultivo, foram analisados, para a presença ou não de contaminações. Os resultados obtidos não foram positivos, já que contaminações foram encontradas na maioria dos meristemas. Tais resultados indicam que a contaminação é endógena, não sendo possível elimina-la com os protocolos aplicados.