A utilização de revestimentos cerâmicos em palhetas de turboexpansores torna-se necessária devido as altíssimas temperaturas e velocidades de fluido dentro dos rotores. Com o material cerâmico depositado por aspersão térmica na superfície das palhetas, é possível criar um revestimento protetor ao redor do metal de base, resguardando-o contra abrasão e uma temperatura além de sua temperatura de fusão. Contudo, é conhecido o desgaste desse revestimento em função do tempo, devido a fatores de fadiga térmica, porosidades do revestimento e abrasão. Neste trabalho, é dimensionada vida útil - a quantidade de ciclos até o momento do descolamento do revestimento – e o decaimento da espessura do revestimento cerâmico, em função da temperatura de pré-aquecimento do metal de base no momento da aspersão de material. Para tal, utiliza-se as técnicas de ensaios mecânicos, como ultrassom e correntes parasitas.